quarta-feira, 23 de maio de 2007

Pastores


O que recebemos para poder viver, deve aumentar a nossa caridade para saciar os outros. Não como se o Evangelho fosse um bem rentável com cujo preço se pagasse o alimento àqueles que o anunciam. Vender assim o Evangelho seria vender por vil preço uma coisa de valor incomparável. Embora recebam do povo o necessário para seu sustento, a recompensa pelo seu trabalho esperam-na do Senhor.

(S. Agostinho, Sermões sobre os Pastores)

4 comentários:

Anita disse...

Olá boa noite. Venho agradecer as gentis palavras que deixaste no meu cantinho. A familia é um bem muito precioso que Deus nos deu por isso devemos cuidar dela o melhor que podermos, seguindo o exemplo de Jesus.
Volta sempre.
Fica bem. Fica com Deus.
Beijinhos levados pelo vento.
Anita (amor fraternal)

Elsa Sequeira disse...

Pcl!!!
Se todos fizessem da vida um dar sem esperar receber, não haveria sentimentos mesquinhos, não haveria tantas "transacções comerciais" com o que não é transacionável, e isso vale para todos nós...viver a vida não para... mas VIVER A VIDA porque sim, e viver é deixar o sangue correr nas nossas veias livremente...vivendo...assim deve ser tudo na vida...viver sentido esse sangue que corre em nós, viver sentido tudo, mas tudo mesmo no nosso CORAÇÃO! Se todos fizermos isso naturalmente, as coisas serão sempre vividas no único0 sítio onde importa vive-las...no CORAÇÃO!

beijinhos também no teu coração lindo!!!

figlo disse...

A tribo sacerdotal de Levi não recebeu terras em partilha das 12 tribos- vivia do Templo. S. Paulo fabricava tendas para não ser pesado à comunidade de Corinto enquanto a evangelizava. A questão de S. Agostinho percorreu todos os tempos.
As comunidades cristãs devem responsabilizar-se económica e espiritualmente pelo seu Presbítero.Já que ele se lhe dedica na totalidade.Não seriam precisas "tabelas" para missas e sacramentos em tudo anti-pedagógicas. onde fica o "Dai de graça o que de graça recebestes" ?
Há 30 ou 40 anos havia comunidades paupérrimas nos confins de montes e planuras onde o Presbítero vivia
à mingua económica, espiritual, e até ao abandono do seu Bispo.
...nem era fácil lá chegar...
O testemunho de irmãos no presbitersdo passa pelo sentido de partilha e atenção aos que estão nestas condições para que não se sintam na nesessidade de "vender" Sacramentos para sobreviver com dignidade.
Dois abraços ao nosso irmão mais novo.

...
nem era fácil lá chegar...

Sei que existes disse...

Bonitas e valiosas palavras!
Beijos