sábado, 30 de junho de 2007

S. Pedro e S. Paulo


S. PEDRO e S. PAULO

Apóstolos 29 Junho

Nota História


Desde o século III que a Igreja une na mesma solenidade os Apóstolos S. Pedro e S. Paulo, as duas grandes colunas da Igreja. Pedro, pescador da Galileia, irmão de André, foi escolhido por Jesus Cristo como chefe dos Doze Apóstolos, constituído por Ele como pedra fundamental da Sua Igreja e Cabeça do Corpo Místico. Foi o primeiro representante de Jesus sobre a terra.S. Paulo, nascido em Tarso, na Cilícia, duma família judaica, não pertenceu ao número daqueles que, desde o princípio, conviveram com Jesus. Perseguidor dos cristãos, converte-se, pelo ano 36, a caminho de Damasco, tornando-se, desde então, Apóstolo apaixonado de Cristo.
Ao longo de 30 anos, anunciará o Senhor Jesus, fundando numerosas Igrejas e consolidando na fé, com as suas Cartas, as jovens cristandades. Foi o promotor da expansão missionária, abrindo a Igreja às dimensões do mundo.Figuras muito diferentes pelo temperamento e pela cultura, viveram, contudo, sempre irmanados pela mesma fé e pelo mesmo amor a Cristo. S. Pedro, na sua maravilhosa profissão de fé, exclamava: «Tu és o Cristo, o Filho de Deus vivo». E, no seu amor pelo Mestre, dizia: «Senhor, Tu sabes que eu Te amo». S. Paulo, por seu lado, afirmava: «Eu sei em quem creio», ao mesmo tempo que exprimia assim o seu amor: «A minha vida é Cristo»!Depois de ambos terem suportado toda a espécie de perseguições, foram martirizados em Roma, durante a perseguição de Nero. Regando, com o seu sangue, no mesmo terreno, «plantaram» a Igreja de Deus.Após 2000 anos, continuam a ser «nossos pais na fé». Honrando a sua memória, celebremos o mistério da Igreja fundada sobre os Apóstolos e peçamos, por sua intercessão, perfeita fidelidade ao ensinamento apostólico.

quinta-feira, 28 de junho de 2007

S. IRENEU

S. IRENEU,
bispo e mártir28 Junho


Nasceu cerca do ano 130 e foi educado em Esmirna. Foi discípulo de S. Policarpo, bispo desta cidade. No ano 177 era presbítero em Lião (França) e pouco tempo depois foi nomeado bispo da mesma cidade. Escreveu várias obras para defender a fé católica contra os erros dos gnósticos. Segundo a tradição, recebeu a palma do martírio cerca do ano 200.

quarta-feira, 27 de junho de 2007

O Veleiro


Gosto de vê-lo,
Rasgando os mares,
No acto livre,
De existir,
De ser presença
O veleiro
Que navega
Pelos mares,
Sem amarras...

Fico olhando-o,
Na minha tela...
Sei que é meu,
Que é teu,
E não é de ninguém...

Sozinho...
Navega, navega,
No meio das tempestades...
Continua...
Na sua harmonia inigualável,
na sua doçura,
como se a tempestade
não existisse...

E quando volta a bonança,
Vejo
As velas brancas,
Que nas águas calmas,
Me acalmam,
Como se eu estivesse lá,
Desfrutando,
Da paisagem,
Do ritmo calmo
Da viagem...

Aquele veleiro,
É meu...é teu
E não é de ninguém...

elsa sekeira

Publicada por elsa nyny em http://eu-estou-aki.blogspot.com/

segunda-feira, 25 de junho de 2007

DA REGRA DA COMUNIDADE


O som da minha harpa por sua ordem santa
o sopro dos meus lábios à sua justa medida.
O dia e a noite começam, entro no pátio de Deus
a tarde e a manhã terminam, recito os meus preceitos.
Enquanto durarem eu hei-de estar
como fronteira, sem retorno.

Escritos de Qumran

José Tolentino Mendonça, A oração dos homens.

sábado, 23 de junho de 2007

SIMPLESMENTE...


Simplesmente porque me apetece
Hoje vou voar,
Voar nas asas do vento
Até onde ele me quiser levar…
Voar até onde o pensamento
Me fizer chegar.



Rio Limpopo

Até ao país dos meus sonhos
A terra que me viu nascer.
A terra onde o sol é quente
Onde a luz dura mais tempo.
A minha África
O torrão que me encanta,
Apesar de pouco dela me recordar.



Praia do Xaixai


O sonho faz-me querer,
Percorrer esses caminhos
Que outrora os meus olhos ingénuos contemplaram.
Reviver as tropelias da minha meninice.
Correr para a cabana das minhas alegrias
Onde a diferença da cor da pele não tinha importância.
Saborear de novo a fuba, o funge, o peixe seco, a galinha de caril…


Foto da vida animal do meu País


Meu doce Moçambique
Espera por mim, aguarda a alegria que não terá fim
Quando as tuas areias pisar…
Espera por mim que um dia hei-de voltar…

sexta-feira, 22 de junho de 2007

A AVE E O VENTO




Era uma vez uma ave… uma ave que passava a vida a voar, cada dia voava mais alto e mais longe. Como ela se deleitava com o seu voar, fazia piruetas, desenhava poemas no céu dando cabriolas, vivia no mundo das nuvens extasiada com a beleza que avistava das alturas.




As belas paisagens com longos vales, os rios quais serpentes por entre montes e vales, correndo sonolentos, por vezes, alterosos outras vezes, mas sempre com um único destino o descanso repousante nas águas do mar. A vida à volta da ave parecia desafiá-la para voar cada vez mais alto e mais longe.






Mas um certo dia eis que a chuva cortou o voa da ave, de tanta água as suas asas ficaram pesadas, tão pesadas que ao poisar partiu uma, vergada ao peso da água.
Ficou muitos dias em recuperação no chão de onde não se atrevia a levantar voo.






A partir de então por mais que se esforçasse não conseguia voar, talvez com um certo receio de não se aguentar no ar, talvez com medo de que tudo se voltasse a repetir. Tentava voar mas a dura recordação pesava muito mais que ela.


Certa manhã chegou uma tímida e leve brisa que a incitava a voar, e a ave começou por resistir teimosamente, mas a brisa transformou-se numa forte rajada que elevou no ar a nossa ave envergonhada.





Que alegria podia de novo voar, podia de novo ser livre como o vento, podia de novo ver do alto com maior amplitude o que lhe parecia medonho rente ao chão.





A ave de que vos falo é cada um de nós, nós que tantas vezes nos voos que vamos dando nos esquecemos de algo muito importante a força que nos eleva aos céus, o amor, esse estranho e doce sentimento que inunda o nosso coração.

A chuva é a nossa vida tantas vezes repleta de problemas que vamos criando e carregando todos os dias, problemas que vão quebrando as asas dos nossos sonhos.





O vento, claro está, é o sopro do amor Divino, que umas vezes nos chega na brisa suave e outras na forte rajada que parece levar consigo tudo o que encontra no seu caminho. Permitamos que o vento nos eleve sempre ás alturas a fim de que a chuva temporária não quebre de vez as asas do amor.




Post inspirado num filme que vi recentemente.

quinta-feira, 21 de junho de 2007

AMOR...



Respondendo ao desafio que me foi colocado pela minha amiga Sónia do blog: http://blog-mundo-melhor.blogspot.com/ de novo vos falo aqui do tema do Amor.

Como deste tema muito se diz e muito se escreve vou socorrer-me da ajuda de alguns autores mais abalizados que eu.

O dia em que tu não arderes de amor por Jesus Cristo, muitos morrerão de frio.

F. Mauriac

Compreendi que o amor encerra em si todas as vocações, que o amor é tudo e que abrange todos os tempos e lugares; numa palavra, que o amor é eterno (...) Encontrei finalmente a minha vocação. A minha vocação é o amor (...) No coração da Igreja, minha Mãe, eu serei o amor; com o amor serei tudo; e assim será realizado o meu sonho.

St. Teresa do Menino Jesus, Autobiografia
Tendo em conta que agora devo passar o desafio coloco-o nas mãos de:
Meu querido amigo Anawim do blog http://anawimyeshuah.blogspot.com/

Cátia, uma amiga muito especial que conheci por estas bandas da blogoesfera, do blog
http://cticho.blogspot.com/

Elsa, a minha querida "dinha" grande culpada de eu caminhar convosco até ao cimo desta montanha, do blog
http://eu-estou-aki.blogspot.com/

E por fim, não por ser menos importante, Cristina do blog
http://estrelices.blogspot.com/.
Desde já peço desculpa pela falta de originalidade deste meu post, mas creio que entre dizer algumas asneiras e permitir que conheçais um pouco do que se escreve e bem sobre o tema será melhor partilhar convosco aquilo que me ajuda a mim próprio a reflectir.

terça-feira, 19 de junho de 2007

Pai Nosso


Pai nosso invisível que estás nos céus,

seja santificado em nós o Teu Nome,

porque no Teu Espírito Santo,

Tu próprio nos santificaste.



Venha a nós o Teu reino

reino prometido a quantos amam Teu amor.

Tua força e benevolência repousem sobre teus servos

aqui em mistério e lá na tua misericórdia.


Da mesa que não se esgota

dá alimento à nossa indigência

e concede-nos a remissão das culpas

tu que conheces a nossa debilidade.


Nós te pedimos:

salva aquilo que criaste

e livra-o do maligno que busca o que devorar.

A ti pertence o reino, o poder e a glória, ó Senhor.


Não prives da tua bondade os teus santos.

Breviário Caldeu


in A Oração dos Homens

Armando Silva Carvalho e José Tolentino Mendonça

segunda-feira, 18 de junho de 2007

Perdão...


"Ouviste que foi dito:'olho por olho e dente por dente'. Eu digo-vos: não oponhais resistência ao mau; se alguém te bater na face direita, oferece-lhe também a outra".


Mt 5, 38-39.

domingo, 17 de junho de 2007

O jardim e as flores...

Num dia em que a liturgia convidava para reflectir sobre o tema do perdão eis o que o Espirito Santo me inspirou como monição à oração do Pai Nosso.





Quando um jardineiro cuida do jardim...




... gosta de ver que este lhe dá flores.

Hoje os nossos altares estão adornados com as mais belas flores do nosso jardim...


... as crianças. Nesta oração agradeçamos a Deus as nossas flores e supliquemos perdão por todas as vezes que não as cuidamos com carinho e amor.





Palavras... para quê...

Alto do São Joãosinho





Pormenor do vale da vilariça

sexta-feira, 15 de junho de 2007

Sagrado Coração de Jesus


Sagrado Coração de Jesus que tanto nos amais, fazei que Vos ame cada vez mais.




Com os braço na Cruz, meu Redentor

Abertos me esperai, com o lado aberto,

Manifestos sinais do vosso amor.

Ah! quem chegasse um dia de mais perto

A ver com os olhos da alma essa ferida

Que coração nos mostra descoberto!

Esse que por salvar gente perdida,

De tanta piedade quis usar,

Que deu nas suas mãos a própria vida.

A sangue nos quisestes resgatar

De tão cruel e duro cativeiro,

Vendido fostes Vós para nos comprar.

Padecestes por nós, manso Cordeiro,

Pisado, preso e nu entre ladrões,

Ardendo o fogo posto no madeiro:

Ardam postos no fogo os corações.


quinta-feira, 14 de junho de 2007

Um dia...






Vale da Vilariça num dia como o de hoje de céu nublado


Embora quase toda a gente diga o contrário hoje é um bom dia... Um dia em que apesar das nuvens também se pode ser feliz... E como eu estou a ser feliz hoje... Levantei-me cedo para por em ordem alguma desordem que começava a notar-se cá por casa... Logo de manhã, apesar da chuva, ouvi os passarinhos cantar no peitoril da minha janela, foi como que um convite para deixar de lado a preguiça e por mãos á obra...





Ala que se faz tarde, comecei por rezar laudes, algo que já alguns dias não acontecia, como foi bom salmodiar ao Senhor, depois toca a tomar um banho quentinho, para retemperar as energias, de seguida visitar a city de Bragança em trabalho da instituição a que presido (Centro Social e Paroquial de Nossa Senhora da Oliveira)....




Castelo de Bragança



Fazendo-se horas de almoço, um bom bacalhau à brás... Corridinha para a escola despedir-me de alguns alunos, com o final do ano lectivo chegam as despedidas até setembro... E para finalizar celebrar a alegria de mais um dia que Deus me concedeu junto do meu povo, com a Eucaristia...




Ora digam lá se não está a ser um dia feliz....

quarta-feira, 13 de junho de 2007

Santo António

E porque hoje é o seu dia....

Imagem de Santo António.
Museu Militar do Buçaco, Buçaco, Portugal

Nasceu em Lisboa (Portugal) no final do século XII. Foi recebido entre os Cónegos Regulares de S. Agostinho e pouco depois da sua ordenação sacerdotal ingressou na Ordem dos Frades Menores com a intenção de se dedicar à propagação da fé entre os povos da África. Mas foi na França e na Itália que ele exerceu com grande fruto o ministério da pregação e converteu muitos hereges. Foi o primeiro professor de teologia na sua Ordem. Escreveu vários sermões, cheios de doutrina e de unção espiritual. Morreu em Pádua no ano 1231.

Dos Sermões de Santo António de Lisboa, presbítero(I, 226) (Sec. XIII)

A linguagem é viva, quando falam as obras.Quem está cheio do Espírito Santo fala várias línguas. As várias línguas são os vários testemunhos sobre Cristo, como a humildade, a pobreza, a paciência e a obediência; falamo-las, quando mostramos aos outros estas virtudes na nossa vida. A linguagem é viva, quando falam as obras. Cessem, portanto, as palavras e falem as obras. De palavras estamos cheios, mas de obras vazios; por este motivo nos amaldiçoa o Senhor, como amaldiçoou a figueira em que não encontrou fruto, mas somente folhas. Diz São Gregório: «Há uma norma para o pregador: que faça aquilo que prega». Em vão pregará os ensinamentos da lei, se destrói a doutrina com as obras.Mas os Apóstolos falavam conforme a linguagem que o Espírito Santo lhes concedia. Feliz de quem fala conforme o Espírito Santo lhe inspira e não conforme o que lhe parece!Há alguns que falam movidos pelo próprio espírito e, usando as palavras dos outros, apresentam-nas como próprias, atribuindo-as a si mesmos. Desses e de outros como eles, fala o Senhor pelo profeta Jeremias: Eis-Me contra os profetas que roubam uns aos outros as minhas palavras. Eis-Me contra os profetas, oráculo do Senhor, que forjam a sua linguagem para proferir oráculos. Eis-Me contra os profetas que profetizam sonhos mentirosos – oráculo do Senhor – e, contando-os, seduzem o povo com mentiras e jactância, não os tendo Eu enviado nem dado ordem alguma a esses que não são de nenhuma utilidade para este povo – oráculo do Senhor.Falemos, por conseguinte, conforme a linguagem que o Espírito Santo nos conceder; e peçamos-lhe, humilde e devotamente, que derrame sobre nós a sua graça, para que possamos celebrar o dia de Pentecostes com a perfeição dos cinco sentidos e a observância do decálogo, nos reanimemos com o forte vento da contrição e nos inflamemos com essas línguas de fogo que são os louvores de Deus, a fim de que, inflamados e iluminados nos esplendores da santidade, mereçamos ver a Deus trino e uno.

terça-feira, 12 de junho de 2007

Tempos livres



Apenas se ouvem as ressonâncias do vento, da água, das plantas, dos animais e dos homens que são como que a respiração do mundo.




Como é bom divertir-se escutando esta longa canção da terra, tão propícia a recordações, a sonhos do futuro, à conversa familiar com Deus.


( Guy de Larigaudie)


segunda-feira, 11 de junho de 2007

Convite...


Simplesmente porque hoje me apeteceu mostrar-vos um pouco da beleza de uma das minhas comunidades (a Adeganha) e abrir-vos o apetite para uma visita.

Vista parcial da aldeia de Adeganha



Fachada da Igreja Matriz (Paróquia de São Tiago)

As fotos que se seguem são um exemplo do que reserva o interior da Igreja Matriz.

Pormenor do Altar Mor

Pormenor do Altar Mor

Frescos na parede lateral direita

A mesma imagem mas mais em pormenor.

Frescos na parede lateral esquerda e no arco.

Tudo o resto fica par uma visita vossa... até breve... espero.

domingo, 10 de junho de 2007

Pela Paz!


“Não utilizemos bombas e armas para dominar o mundo. Vamos usar amor e compaixão.
A paz começa com um sorriso - sorri cinco vezes por dia para alguém a quem não gostarias realmente de sorrir – fazei isso pela paz.
Então vamos irradiar a paz de Deus e assim acender a Sua luz e extinguir do mundo e dos corações de todos os homens todo o ódio e amor pelo poder.”

Madre Teresa de Calcutá

sábado, 9 de junho de 2007

Busca de Deus





Só existem duas espécies de pessoas que se podem chamar razoáveis: as que servem a Deus de todo o coração, porque O conhecem, e aqueles que O procuram de todo o coração, porque ainda O não conhecem.


(Pascal)


Ainda que não encontres a Deus, se conseguistes encontrar o teu irmão, andaste já meio caminho.


(D. Helder Câmara)



O homem tem necessidade de Deus como necessita de água e oxigénio.


(A. Carrel)

sexta-feira, 8 de junho de 2007

Em Ti...


Oh, imensidão de amor,
silencioso recanto de paz.
Oh, manjar suculento,
doçura inigualável.


Só em Ti encontro repouso,
em Ti acalmo.
Só em Ti restabeleço as minhas forças,
reponho as energias.





Eterno sopro de vida,
lampejo de claridade
Eterno amor,
infinita bondade




És o rio caudaloso
onde a vida se renova.
És o rio onde no rigor
a força da perseverança se prova.




No teu abraço encontro a alegria,
satisfaço a minha necessidade de aconchego.
No teu abraço me perco,
encontrando o desejado sossego.
(Pe.CL)