Hoje dia 18 de Abril, dia em que a Igreja celebra a memória de S.João I, Papa e Mártir, quis Deus chamar a si uma veneranda figura do Concelho de Carrazeda de Ansiães, um servo dos servos de Deus de seu nome Virgílio Augusto Cirne Vila Velha (Cónego) que contava com a provecta idade de 93 anos e que tinha a particularidade de ainda ser pároco de uma paróquia formada pelas comunidades de Mogo de Malta e Mogo de Ansiães.
Como bom transmontano que era e profundamente enraizado na comunidade que o viu consumir-se qual vela que arde, tal como as árvores morreu de pé ao serviço, dentro das suas possibilidades.
O venerando velhinho tinha deixado como última vontade despedir-se da sua paróquia com a Eucaristia, cumprindo a sua vontade foi oficiada a Eucaristia, uma celebração onde o canto marcou presença, onde a dor se via estampada no rosto dos participantes mas onde as lágrimas deram lugar à alegria de ver partir nas mãos do Pai aquele que passou a vida a torná-Lo presente pelo testemunho de uma vida simples.
Por vezes a simplicidade deste viver interpelava cada um de nós tão afadigados em ter mais, amealhar tudo quando o que importava para ele era amealhar amigos com um sorriso sempre rasgado no rosto.
A comunidade despediu-se rezando com ele por ela própria a fim de que a água cristalina que lhe matou a sede durante a existência do venerando sacerdote se transforme em luzeiro que continua a iluminar os seus passos para Deus.
Para muitos a morte do Cónego Virgílio significou a morte de um familiar uma vez que fazia parte da comunidade familiar visto que a alguns ainda vivos havia baptizado, casado, baptizado os filhos e oficiado o funeral dos pais e isto é o que acontece quando se permanece por mais de 60 anos nas mesmas comunidades.
Em pleno tempo Pascal realizou-se a Páscoa deste nosso irmão, julgo que na hora da sua partida (o Cónego Virgílio) poderia dizer de si mesmo o que disse São Paulo: “Combati o bom Combate, terminei a minha carreira, guardei a fé”.
Com ele também nós devemos esforçar-nos por manter acesa a chama do Espírito Santo a fim de que a nossa luz ilumine ao longe e possa atrair para Deus os nossos irmãos.
Terminada que é a sua subida à montanha convido-vos e estabelecer um vínculo de comunhão com a sua família enlutada amanhã pelas 15.00 h da tarde hora a que se realizará o seu funeral, que a essa hora o nosso pensamento se eleve a Deus agradecendo a generosidade de tantos como ele entregam a sua vida a Deus pelo serviço aos irmãos.
Agradeço a vossa atenção e deixo-vos um abraço fraterno em Jesus Cristo. Pe.cl
Como bom transmontano que era e profundamente enraizado na comunidade que o viu consumir-se qual vela que arde, tal como as árvores morreu de pé ao serviço, dentro das suas possibilidades.
O venerando velhinho tinha deixado como última vontade despedir-se da sua paróquia com a Eucaristia, cumprindo a sua vontade foi oficiada a Eucaristia, uma celebração onde o canto marcou presença, onde a dor se via estampada no rosto dos participantes mas onde as lágrimas deram lugar à alegria de ver partir nas mãos do Pai aquele que passou a vida a torná-Lo presente pelo testemunho de uma vida simples.
Por vezes a simplicidade deste viver interpelava cada um de nós tão afadigados em ter mais, amealhar tudo quando o que importava para ele era amealhar amigos com um sorriso sempre rasgado no rosto.
A comunidade despediu-se rezando com ele por ela própria a fim de que a água cristalina que lhe matou a sede durante a existência do venerando sacerdote se transforme em luzeiro que continua a iluminar os seus passos para Deus.
Para muitos a morte do Cónego Virgílio significou a morte de um familiar uma vez que fazia parte da comunidade familiar visto que a alguns ainda vivos havia baptizado, casado, baptizado os filhos e oficiado o funeral dos pais e isto é o que acontece quando se permanece por mais de 60 anos nas mesmas comunidades.
Em pleno tempo Pascal realizou-se a Páscoa deste nosso irmão, julgo que na hora da sua partida (o Cónego Virgílio) poderia dizer de si mesmo o que disse São Paulo: “Combati o bom Combate, terminei a minha carreira, guardei a fé”.
Com ele também nós devemos esforçar-nos por manter acesa a chama do Espírito Santo a fim de que a nossa luz ilumine ao longe e possa atrair para Deus os nossos irmãos.
Terminada que é a sua subida à montanha convido-vos e estabelecer um vínculo de comunhão com a sua família enlutada amanhã pelas 15.00 h da tarde hora a que se realizará o seu funeral, que a essa hora o nosso pensamento se eleve a Deus agradecendo a generosidade de tantos como ele entregam a sua vida a Deus pelo serviço aos irmãos.
Agradeço a vossa atenção e deixo-vos um abraço fraterno em Jesus Cristo. Pe.cl
1 comentário:
Querido pcl,
É triste quando perdemos alguem que gostamos, que admiramos... mas não perdemos, ganhamos em Cristo!
É com estes exemplos que crescemos, é ficamos mais fortes.
Um beijo
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