sábado, 24 de novembro de 2007

Para lá da porta







Para lá de qualquer porta esconde-se sempre algo que só nos é revelado se esta se abrir, assim vou tentar abrir a porta deste recanto maravilhoso em que tenho a graça de viver e que guarda segredos que urge partilhar.


As pedras são sempre uma forma excelente de gravar a memória dos tempos, se elas falassem a nossa linguagem por certo teriam muito que nos contar. Inicio hoje uma série de postagens de algumas memórias de tempos de antanho que as pedras trouxeram até nós e que nós corremos o risco de as perder se nada fizermos para as preservar.





( Serpente gravada na rocha)


Começo por partilhar convosco a primeira das pérolas do Povoado do Baldoeiro, uma serpente gravada numa das muitas rochas de granito existentes na zona.


(A mesma imagem tirado de mais perto)


3 comentários:

figlo disse...

Tens toda a razão!Se não valorizarmos o passado, estamos de certo a empobrecer o presente e o futuro. E as pedras falam...e voam.

"A pedra- sou-lhe fiel pelo aroma.
Vim de longe para tocar o fogo
da sua geometria sem fronteiras.
Pedra viva! Ou melhor - acariciada.
Pedra profunda, chamada pelo Sol,
num voo sem fim, sempre parada"
Eugénio de Andrade
bjs e bom domingo!

Anónimo disse...

memorias, marcas, amor, ódio, sofrimento...tudo se grava para la da porta...!

P.S. gostei de voltar vir aqui. bom e sossegado canto.
abraço

Anónimo disse...

Os segredos que se escondem, para lá das portas do tempo...

Aguardo a próxima partilha.

Boa semana!

Beijinhos.