Na lonjura destas paragens
vou observando em contraluz
quanta dor e sofrimento
se esparge no ar de quem vai caminhando
lado a lado, ombro a ombro
neste indolente tormento
de quem moureja o pao de cada dia...
Mudam os rostos, mudam os ares
mas sempre se observa o mesmo semblante
carregado sofrido
de qualquer ser humano... viandante
buscando sempre no longinquo horizonte
a mesma luz, o mesmo brilho de tempos idos
passados ao redor de uma qualquer lareira
no seu paiz distante...
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